Olá, amigos
Pensando nas pessoas que passam por muitas dificuldades quando um parente é preso, e fica perdido sem
saber o que fazer resolvi criar esse blog, para trocarmos experiências e relatarmos fatos ocorridos.
Liberdade é um estado que confere plenos poderes ao indivíduo e pode ser usada de várias formas, porém, se bem entendida, por si só criará limites e regras que tornarão a convivência entre os homens harmoniosa, gratificante e produtiva.
A vida de quem tem um parente, marido ou amigo preso envolve uma série de sacrifícios. Muitas vezes a sensação é a de estar encarcerado como a pessoa que cumpre pena. Há alguns relatos que mostram essa realidade: uma mulher que conta os dias para a visita, outra que sofre por não ter dinheiro para pagar a defesa do companheiro e uma avó que tenta conciliar a vida profissional com a assistência ao único neto, que está preso.
Histórias que se multiplicam e coincidem nas longas filas de espera dos dias de visitas em vários Complexo Penitenciários. Para a desempregada Verônica da Silva, de 26 anos, as visitas e o auxilio para presos deveriam ser mais fáceis. Ela contou que precisa acordar na madrugada do dia anterior ao da visita para conseguir senha a fim de ter acesso ao presídio.
“Estou aqui [visitando o marido] para fazer meu papel de esposa, deveria ser mais simples o contato com quem está preso, mesmo com as limitações que quem tem parente preso sabe que vai viver. A dificuldade que vivemos, tanto quem está lá dentro [preso] como quem está aqui fora é revoltante, acabamos sendo punidas também”, disse.
Para conseguir visitar o filho e o marido presos na Papuda, a desempregada Luciana Moura*, de 41 anos, também faz como Cíntia Maria: pega a senha de acesso ao presídio com um dia de antecedência. “Sempre pego a senha no dia anterior, chego de madrugada, por volta de 1 hora, para conseguir pegar as primeiras senhas e tentar ver os dois no mesmo dia. Moro na Estrutural [comunidade afastada] e pego dois ônibus para estar aqui às 5 horas”, disse. “Visito meu esposo e meu filho. Como eles ficam em pavilhões diferentes, tenho que alternar as visitas”, completou.
O marido da faxineira Maria da Silva*, de 28 anos, está preso há um ano e quatro meses, e a única forma de aproximar o filho, de 6 anos, do pai é levá-lo às visitas. “É muito complicado trazer crianças para visitas. [Sei] que é meio traumático para meu filho. Ele nunca entende o porquê de o pai estar preso e porque deve tirar a roupa para entrar no presídio. Mas não gosto de deixar que eles fiquem tanto tempo sem se ver. Meu filho sente muito a falta do pai. Essa é a única forma de matar um pouco da saudade”.
Para a faxineira, presos e parentes ainda enfrentam muito preconceito da sociedade. “Estou casada há oito anos e para visitar meu marido perco dois dias da semana. Trabalho por diárias e sempre separo a quarta e a quinta-feira para ir ao presídio. Às vezes, as pessoas querem [que eu faça faxina] nesses dias, e eu falo que já tenho compromisso. Nunca falo a verdade, pois o preconceito ainda é grande. Esses dias que não posso trabalhar compenso nos finais de semana”.
A secretária Emília Marques, de 54 anos, é avó de um detento e contou sobre as dificuldades e os constrangimentos para ver o neto que está preso há oito meses. “Para chegar aqui é uma grande dificuldade. O que sentimos é o descaso das autoridades. Só tem uma linha de ônibus para cá e esse único ônibus vem abarrotado de gente. Pessoas de todas as cidades d lotam o ônibus nas quartas e quintas- feiras” Ela cuida do neto desde que a mãe do rapaz foi morar em Fortaleza.
Outra dificuldade para quem tem um parente preso é conseguir um defensor público para assistência jurídica. É o caso de Luciana de Souza* que há dez meses tenta conseguir um defensor para o marido preso. “Não tenho dinheiro para pagar advogado. Estamos dependendo da Defensoria Pública. Ainda não consegui um [defensor público] para meu esposo”.
Sei que as pessoas que estão presas estão pagando pelo que fez e junto os parentes também sofrem com isso mas todos independente do cirme, merece uma segunda chance , não podemos abandonar essas pessoas!!!
Adorei esse blog, meu Marido esta preso no CDP de serra Azul,e é minha primeira visita gostaria de saber se Alguém sabe como funciona essa cadeia, obrigada!
ResponderExcluirOlá Amiga, tenho meu marido preso e como é sua primeira visita tem aqui alguma dicas:
ResponderExcluirNa primeira visita tem que levar xerox do RG/cpf/ e comprovante de antecedentes criminais, caso não seja casada no papel pode levar uma declaração de convivio com duas testemnhas assinado em cartório.
Oi meu marido foi preso pela lei maria da Penha
ResponderExcluirPor uma vagabunda e fui visitar lelemais quando eu fui fazer o cadastro la tava o nome da outra como esse nome foi parar la
ResponderExcluirOlá meu primo tá preso o que faço pra ir visita lo o que posso fazer alguém me ajuda aí
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